história com fim baseada em fatos reais

Nomes são ficticíos


Meu nome é Viviam,tenho 18 anos,lá pelo dia 20 de abril de 2009 eu estava tomando banho quando senti a presença de um caroço na parte externa inferior da minha vagina,na hora fiquei um pouco preocupada mas pensei que da mesma maneira que apareceu poderia sumir no dia seguinte,o que não aconteceu muito pelo contrário tinha aumentado bastante de volume.A noite quando minha mãe chegou do trabalho mostrei para ela que ficou muito peocupada e logo pela manhã do dia seguinte me levou ao médico.Era um médico ginecologista que após me examinar deu o seguinte diagníostico,Bartonilite,na hora pensei que fosse alguma inflamação mas fiquei com muito medo quando ele disse que era caso pra cirugia,explicou que todas as mulheres tem glandulas nesta região e que em algumas a galndula desenvolve-se e tem que ser retirada.
Alguns dias depois a cirurgia foi marcada para o dia 26 de maio, ou seja mais ou menos 30 dias de espera.Bom passou muito rápido e chegou o dia,minha mãe me levou para o hospital,chegamos lá por volta da 13:30 e somente duas horas depois fomos chamadas pelo recepcionista que deu andamento ao processo de registro da minha internação,ele era um rapaz magro,cabelos e olhos castanho claro,estatura mediana e falava muito baixo.Logo em seguida fui conduzida ao quarto,o hospital não permitia que minha mãe ficasse comigo pois eu acabei de completar 18 anos e meu plano de saúde dava direito somente a internação em enfermaria.Minha mãe despediu-se de mim e foi embora neste momento tive muito medo mas logo me distrai por que tinham duas mulheres que dividiam o quarto comigo,a primeira uma jovem senhora de aproximadamente 30 anos e a outra uns 60 .
A senhora idosa já foi puxando conversa logo de cara deu pra perceber que ela tinha problema de memória,pois me perguntava várias vezes a mesma coisa,a grande ironia desta história é que a jovem senhora tinha se internado para fazer uma cirurgia que a possibilitaria engravidar,ela queria muito gerar um filho,e a idosa tinha feito uma cirurgia para a retirada do útero.Poucas horas depois a enfermeira veio para conduzir-me ao centro cirurgico ,algum tempo depois acordei já operada e estava tudo bem,já era horário de visitas e a família da idosa estava presente,ela muito falante com todos durante o tempo todo.
No dia seguinte a idosa não se lembrava mais que a família tinha vindo visitá-la e o pior é que começou a me perguntar a cada 20 minutos do que eu tinha operado e também começou a me chamar pelo nome da nora dela,isto já estava gerando um stress em mim.
No primeiro dia de internação tive toda a assistência pois o plantão contava com trez atenciosas enfermeiras,o que não se repetiu no dia seguinte.Num determinado momento eu,a jovem senhora e a idosa sentimos vontade de ir ao banheiro,tocavamos incansavelmente a campanhia mas ninguém aparecia,a jovem senhora resolveu levantar-se e foi sozinha a idosa queria fazer o mesmo e não aceitava sequer a ajuda oferecida pela jovem senhora.Quando ela não aguentava mais começou a gritar pedindo a comadree foi acudida pela jovem senhora,depois de se aliviar ela dormiu em cima da comadre e nenhuma enfermeira aparecia.Quando ela acordou eu ainda não tinha ido ao banheiro e falei que estava com muita vontade de fazer xixi mas estava com medo de me levantar,a idosa perguntou se eu queria emprestado a comadre dela,senti um nojo daqueles,disse que não precisava e agradeci, a jovem senhora vendo minha situação dispos-se a me ajudar e finalmente consegui ir ao banheiro.
Pouco tempo depois fui informada de que estava de alta médica,o problema é que não comunicaram a minha mãe que inclusive estava na recpção do hospital desde as 9:00 da manhã,somente umas quatro horas depoisfoi que ela chegou ao quarto e ficou muito revoltada quando relatei os momentos difíceis que passei sem nenhuma assistência da enfermagem.
Mas o que importava mesmo naquele momento é que eu estava muito aliviada por estar indo
para casa com minha mãe.

2 comentários:

Marcellinha disse...

Adoreiiii joooo.......chega a ser meio engraçado no final quando ela segura a vontade de fazer xixi sendo que sem saber, já podia estar fora dali a mto tempo...mais tbm é triste saber que em um hospital, não podemos ter a total atenção dos enfermeiros e médicos para quaisquer necessidades que temos.

Bjoos

Ps: geenteee...eu conto os dias, conto as horas pra estar com vcs.... Cia !Adrem, essa tem futurooo ♥

Varlei Xavier disse...

Maravilha, Jô!
Riqueza nas descrições. Muito bom!

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